Estudo dos efeitos de adjuvantes associados a inseticidas nas propriedades físico-químicas da solução de pulverização e caracterização da deposição em trigo e milho sob chuva simulada

Publicado em: Engenharia Agrícola (Associação Brasileira de Engenharia Agrícola – ISSN 1809-4430)

Objetivo: Avaliar a influência da associação de inseticidas com diferentes adjuvantes na tensão superficial, ângulo de contato, cobertura, pH e na deposição em plantas de trigo e milho expostas a chuva.

Autores: Adriano A. Melo (UFSM – Santa Maria/RS) e outros

Local do experimento: Bonn, Alemanha

Como foi feito: Foram testadas diferentes associações de inseticidas e adjuvantes, analisando características da mistura, e também a aplicação em plantas de trigo e milho cultivadas em ambiente controlado.

Resultados: A adição dos adjuvantes Break-Thru® S240 e Break-Thru® S233 nos inseticidas tiametoxam, imidacloprid e lambda-cialotrina resultou em menores valores de tensão superficial e ângulo de contato em folhas de trigo e milho. Além disso, a cobertura desses tratamentos foi maior do que os demais, melhorando a qualidade das aplicações. O pH da solução não mudou com os adjuvantes testados. Imagens do microscópio eletrônico mostraram resíduos de ingrediente ativo após a chuva. Além disso, as folhas de milho retiveram menos resíduo do que as folhas de trigo e o uso de adjuvante resultou em mais resíduo em ambas as plantas. O uso de adjuvantes associados com inseticidas pode melhorar as características físico-quimicas da solução de pulverização. A adição do adjuvante pode ser uma alternativa para melhorar a eficiência de inseticidas.

Mais informações podem ser obtidas em: Eng. Agríc. vol.39 no.3 Jaboticabal May/June 2019 Epub June 19, 2019

Rendimento de grãos, eficiência e alocação de N foliar aplicado no dossel da soja

Publicado em: Scientia Agricola (ESALQ/USP – ISSN 1678-992X)

Objetivo: Investigar o efeito da fertilização com N Foliar no rendimento de grãos e eficiência de recuperação de N em soja.

Autores: Silas Maciel de Oliveira (ESALQ/USP – Piracicaba/SP) e outros

Como foi feito: Durante dois anos, foi testado a aplicação de nitrogênio foliar em soja, na forma de ureia, nas doses de: 0; 1,3; 2,6 e 3,9 kg N/ha. As doses foram aplicadas em duas parcelas iguais nos estádios R1 e R3. Tipo de clima: Subtropical úmido Tipo de solo: Argissolo, com 65% de argila Altitude: 545 m

Resultados: A eficiência de recuperação do nitrogênio não teve efeito pelas doses de N foliar, e 53% do N pulverizado abaixo das folhas foi recuperado. Em geral, os grãos e ramos alocaram N do fertilizante de forma igual, e recuperaram 29% e 24% do N, respectivamente. Apesar da recuperação de N ser considerável, a aplicação de baixas doses de nitrogênio no início do período reprodutivo não foi um método eficaz de aumentar o rendimento de grãos e a dinâmica de absorção de N. O efeito da fertilização foliar com N não é completamente entendido e é necessário mais estudo a respeito, especialmente durante o enchimento das vagens.

Mais informações podem ser obtidas em Sci. agric. (Piracicaba, Braz.) vol.76 no.4 Piracicaba July/Aug. 2019

Fitotoxicidade de imazapir + imazapic em variedades tolerantes de arroz Guri INTA CL e IRGA 424 RI

Publicado em: Revista Ceres (UFV – ISSN 2177-3491)

Objetivo: Avaliar a fitotoxicidade de diferentes doses da mistura formulada dos herbicidas imazapir + imazapic, aplicado em duas variedades de arroz tolerantes.

Autores: Maurício Limberger de Oliveira (UFSM – Santa Maria/RS) e outros Local do experimento: Santa Maria/RS

Como foi feito: Nas cultivares Guri INTA CL e IRGA 424 RI (tolerantes a imidazolinonas), foram testadas diferentes doses de produto comercial da mistura imazapir + imazapic (525 + 175 g i.a/kg). As doses testadas foram: 0; 140; 210; 280; 350; e 420 g/ha. No primeiro ano de cultivo, a aplicação foi feita apenas no estádio V3. No segundo ano, metade da dose foi aplicada em pré-emergência S3 e o restante em V3.

Tipo de clima: Cfa (Clima subtropical úmido)

Tipo de solo: Planossolo Eutrófico arênico, 25% de argila Resultados: A aplicação da mistura formulada de imazapir + imazapic causa baixa fitotoxicidade inicial nas variedades tolerantes Guri INTA CL e IRGA 424 RI até três vezes a dose recomendada, sem influenciar no rendimento de grãos.

Mais informações podem ser obtidas em Rev. Ceres vol.66 no.2 Viçosa Mar./Apr. 2019 Epub June 06, 2019

Atributos do solo e desenvolvimento inicial de milho em função da fertilização e de sistemas de consórcio

Publicado Publicado em: Engenharia Agrícola (Associação Brasileira de Engenharia Agrícola – ISSN 1809-4430)

Local do Experimento: Jaboticabal/SP Objetivo: Avaliar os atributos do solo e o desenvolvimento inicial do milho e consórcios (milho + feijão-mucuna, milho + feijãoguandu, milho + lablab) em sistemas de fertilização (pré-semeadura e semeadura).

Autores: Jorge W. Cortez (UFGD – Dourados/MS) e outros

Como foi feito: Foi realizado experimento a campo para avaliar diferentes sistemas de cultivo, com aplicação de fertilizante em diferentes momentos. Em um dos fatores, foi aplicado fertilizante 30 dias antes da semeadura, sem adubo no momento da semeadura, e o outro fator foi adubação no momento da semeadura. O híbrido de milho usado foi DKB 390 e população de 60 mil plantas/ha. As leguminosas foram semeadas em linhas intercalares as de milho.

Tipo de clima: Cwa (Clima subtropical úmido com inverno seco)

Tipo de solo: Latossolo Vermelho Eutroférrico típico, com 55% de argila Altitude: 559 m

Resultados: A porcentagem de solo coberto com palha foi afetada pelo sistema de fertilização, especialmente pelo de fertilização pré-semeadura. Os atributos: densidade do solo, grau de compactação, umidade, porosidade e resistência a penetração não foram afetados pela fertilização ou pelos sistemas de consórcio. No entanto, a porosidade total na superfície sofreu um efeito combinado de fatores. O desenvolvimento inicial do milho não foi afetado pela fertilização e pelos sistemas de consórcio. O feijão-mucuna teve o maior número de dias para a emergência e a menor matéria seca 90 dias após a semeadura.

Mais informações podem ser obtidas em Eng. Agríc. vol.39 no.2 Jaboticabal Mar./Apr. 2019 Epub Apr 25, 2019