Área foliar, volumes de calda, e doses de fungicida durante o período de proteção para o controle de ferrugem asiática da soja

Publicado em: Summa Phytopathologica (Grupo Paulista de Fitopatologia – ISSN 1980-5454)

Local do Experimento: Passo Fundo/RS

Objetivo: Verificar a influência do índice de área foliar, volumes de calda e de doses de fungicidas no período de proteção e no controle da ferrugem-asiática-da-soja.

Autores: Amanda Chechi (UPF – Passo Fundo/RS) e outros.

Como foi feito Foi realizado experimento a campo, em casa de vegetação e em câmara de crescimento buscando avaliar índices de área foliar de soja diferentes (menor que 6; igual a 6; e maior que 6). Foram feitas 3 aplicações de funcigida, a primeira de trifloxistrobina + protioconazol (60 + 70 g i.a/ha) aos 48 dias após a semeadura, e a segunda e terceira com azoxistrobina + benzovindiflupir (60 + 30 g i.a./ha), aos 67 e 88 dias após a semeadura. Foram testados 3 volumes de calda (100, 150 e 200 L/ha) e com doses de 75%, 100% e 125% da dose recomendada pelo fabricante 

Tipo de clima e altitude Clima subtropical úmido / 687m.

Resultados Os tratamentos mais efetivos na redução da severidade na cultivar NS 5445 (índice de área foliar menor que 6) foram 100 e 125% da dose recomendada com volume de calda de 200 L/ha. Para a cultivar BMX Vanguarda, com índice de área foliar próxima de 6, os tratamentos mais efetivos foram 125% da dose, com volume de 150 L/ha, e 100 a 125% da dose com volume de 200 L/ha. Na cultivar BMX Ponta, com índice de área foliar maior do que 6, o tratamento mais efetivo foi com volume de calda de 200 L/ha e 125% da dose padrão, evidenciando que com maior área foliar, foi necessária maior cobertura. Além disso, a ocorrência de chuva até 3 horas após a aplicação de fungicida reduziu o efeito do controle

Poderia a dose de nitrogênio reduzir os danos causados pela desuniformidade na distribuição de plantas de milho na linha de semeadura?

Publicado em: Acta Scientiarum. Agronomy (Universidade Estadual de Maringá – ISSN 1807-8621)

Local do Experimento: Lages/SC

Objetivo: Avaliar o efeito de aumentar as doses de N em cobertura na performance agronômica do milho em diferentes distribuições de milho na linha de semeadura.

Autores: Daniel Fernando Kolling (UDESC – Lages/SC) e outros.

Como foi feito Foram testados diferentes coeficientes de distribuição de plantas na linha, 0, 50 e 100%, sendo que o coeficiente 0%, as sementes foram distribuídas com 17 cm de forma uniforme. À medida que o coeficiente aumenta, a desuniformidade da distribuição aumenta, variando desde 2 até 54 cm de distancia entre as sementes na linha. Foi aplicado nitrogênio em cobertura no milho em três parcelas iguais, nos estádios V4, V8 e V12, nas doses de 0, 125, 250 e 375 kg/ha.

Tipo de solo e de clima: Latossolo com 56% de argila/clima oceânico temperado.

Resultados O aumento na desuniformidade de plantas de milho na linha de semeadura reduziu o rendimento de grãos, independente da dose de nitrogênio usado em cobertura. O aumento na dose de nitrogênio em cobertura de 0 até 375 kg/ha não reduziu perdas de rendimento em função da desuniformidade de plantas.

Sentido da operação de semeadura e densidades populacionais no cultivo do milho

Publicado em: Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental (UFCG – ISSN 1807-1929)

Local do Experimento: Jaboticabal/SP

Objetivo: Avaliar a influência da direção de semeadura e população de plantas no rendimento do híbrido P2830VYH e definir, através de análise econômica, o tratamento que traz maior lucro.

Autores: Rafael D. G. Corrêa (UNESP – Jaboticabal/SP) e outros.

Como foi feito Foram testadas 3 direções de semeadura (nortesul, leste-oeste, nordeste-sudoeste) e 3 populações de plantas de milho (40 mil, 60 mil e 80 mil plantas/ha).

Tipo de solo, clima e altitude Latossolo Vermelho eutrófico de textura argilosa/ clima tropical / 568m.

Resultados: As direções de semeadura não tiveram influência no rendimento de grãos quando as condições são favoráveis ao desenvolvimento da cultura. Densidades de plantas menores levaram a melhores resultados em número de espigas, comprimento de espigas, e número de grãos por fileira, além de produzir plantas mais baixas e colmos mais grossos. As densidades de plantas que levaram a maiores rendimentos de grãos foram 60 mil e 80 mil plantas por hectare. Nessa análise econômica, a lucratividade foi 21% maior utilizando a densidade de 80 mil plantas/ha do que a densidade de 60 mil plantas/ha.

Modificações de fósforo em Latossolo em função de ácidos húmicos e acidez

Publicado em: Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental (UFCG – ISSN 1807-1929)

Local do Experimento: Passo Fundo/RS

Objetivo: Investigar o efeito da aplicação de ácidos húmicos combinados com doses de fósforo no teor desse nutriente em Latossolo com e sem correção da acidez.

Autores: Márcia H. Beck (IFPR – Foz do Iguaçu/PR) e outros.

Como foi feito Ácidos húmicos foram testados em um Latossolo Vermelho distrófico húmico coletado na camada de 0 a 20 cm. Foram avaliadas três doses de ácidos húmicos (0; 1,12 e 5,62 mg de carbono/g de solo) e doses de fósforo (26,2 e 104,7 µg/g) em solo com dois valores de pH (4,5 e 7,0).

Resultados A adição de ácidos húmicos de turfa e leonardita (carvão mineral) aumentaram o teor de fósforo disponível no Latossolo apenas quando a dose usada foi maior do que a recomendada para correção de deficiência, e sem acidez corrigida (pH 4.5). A adição de ácidos húmicos de turfa e leonardita não influenciaram o teor disponível de fósforo no Latossolo quando a dose usada foi a recomendada para corrigir a deficiência, independente da correção da acidez (pH 4.5 ou 7.0).

Redução do consumo de combustível usando estratégia de condução em trator agrícola

Publicado em: Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental (UFCG – ISSN 1807-1929

Objetivo: Avaliar o consumo de combustível em um trator usando diferentes estratégias de condução.

Autores: Marcelo S. de Farias (UFSM – Frederico Westphalen/RS) e outros.

Como foi feito Cargas parciais foram impostas em um trator, utilizando um carro dinamométrico instrumentado, em pista de concreto. Foram aplicadas seis cargas parciais (30; 40; 50; 60; 70 e 80% da força de tração correspondente à potência máxima na barra de tração para cada marcha selecionada) e três velocidades de deslocamento (5,16; 7,29 e 10,48 km/h), para as estratégias utilizadas (Aceleração Máxima; e Marcha Longa - Aceleração Reduzida).

Resultados O conhecimento e o uso de estratégias de condução em tratores são alternativas que, em geral, podem reduzir o consumo de combustível, tornando a propriedade mais rentável e sustentável. A estratégia Marcha Longa - Aceleração Reduzida deve ser usada, pois nas condições desse experimento, foi economizado 29,39% de combustível, comparado com a estratégia de Aceleração Máxima, que normalmente é usada pelos agricultores.

Mais detalhes sobre os experimentos podem ser encontrados respectivamente em:

Summa phytopathol. vol.44 no.4 Botucatu Oct./Dec. 2018.

Acta Sci., Agron. vol.41 Maringá 2019 Epub Mar 28, 2019.

Rev. bras. eng. agríc. ambient. vol.23 no.3 Campina Grande Mar. 2019.

Rev. bras. eng. agríc. ambient. vol.22 no.7 Campina Grande July 2018.

Rev. bras. eng. agríc. ambient. vol.23 no.2 Campina Grande Feb. 2019.