Cenário da Pesquisa


Autores: Equipe Editorial Revista Plantio Direto
Publicado em: 31/10/2018

Agrupamento de plantas de soja na linha de semeadura com diferentes números de indivíduos por covas

Publicado em: Ciência Rural (Universidade Federal de Santa Maria)

Local do experimento: Londrina, PR

Objetivos: Avaliar o desempenho agronômico da soja em diferentes números de plantas por cova

Autores: Esmael Lopes dos Santos (Unifil – Londrina, PR) e outros.

Como foi feito Durante três safras (2014 a 2017) foi conduzido um experimento em um Latossolo vermelho distrófico, com clima do tipo Cfa – subtropical (Köppen-Geiger). Foram testadas diferentes cultivares e diferentes espaçamentos de plantas dentro da linha (8, 16, 24, 32 e 40 cm), com 1 até 5 sementes na mesma cova, dependendo do espaçamento na linha, e espaçamento de 50 cm entre linhas. As cultivares testadas possuem hábito indeterminado e grupos de maturação de 6.0 e 6.1. O experimento foi feito em Sistema Plantio Direto com plantio na segunda metade de outubro. Foi avaliado o rendimento de grãos, características agronômicas da planta, entre outros fatores.

Resultados A performance agronômica da soja em semeadura com diferentes quantidades de plantas na mesma cova é similar a distribuição de plantas com mesmo espaçamento na linha.

Mais detalhes sobre o experimento podem ser encontrados em Cienc. Rural vol.48 no.5, Santa Maria 2018 Epub May 10, 2018

Fungicidas no manejo da ferrugem da soja, processos fisiológicos e produtividade da cultura

Publicado em: Summa Phytopathologica (Grupo Paulista de Fitopatologia)

Local do experimento: Uberlândia, MG

Objetivos: Avaliar se o incremento de produtividade proporcionado pela aplicação de mancozebe é devido à ação fungicida ou se o produto induz alguma alteração fisiológica na planta.

Autores: Viviane Moreira Alves e Fernando Cezar Juliatti (UFU – Uberlândia, MG)

Como foi feito O experimento foi conduzido no período de 16/03 a 02/06/2015, em solo classificado como Latossolo vermelho, de textura argilosa, com 919 m de altitude, clima tropical estacional de savana (Aw), com precipitação média anual em torno de 1200 mm e temperatura média anual de 25ºC. As chuvas concentram-se entre os meses de novembro e março. Os tratamentos estudados foram diferentes misturas de fungicidas aplicadas na soja para controle de ferrugem asiática, com e sem a adição de mancozebe. A primeira aplicação dos tratamentos ocorreu por ocasião do florescimento da cultura (R1), preventivamente. Foi estimada a severidade da doença, teores de pigmentos da soja, taxa de fotossíntese e de respiração, entre outros fatores fisiológicos, além de produtividade de grãos e características agronômicas das plantas.

 

Resultados: O controle da ferrugem com aplicação de azoxistrobina + benzovindiflupir + mancozebe destacou-se em relação aos demais. Com exceção do fungicida picoxistrobina + ciproconazol, a adição de mancozebe às outras misturas estudadas potencializou o efeito da aplicação desses fungicidas. Porém, no tratamento com três aplicações de mancozebe de forma isolada, houve baixo controle da doença. Mancozebe pode elevar a concentração dos pigmentos fotossintetizantes; e adicionado à fluxapiroxade + piraclostrobina o mancozebe elevou a eficiência no uso da água e a massa de mil grãos. Mais detalhes sobre o experimento podem ser encontrados em Summa phytopathol. vol.44 no.3, Botucatu July/Sept. 2018

Contribuição do K não-trocável em solos do Sul do Brasil submetidos a adubação potássica e cultivos sucessivos

Publicado em: Revista Ciência Agronômica (UFC)

Local do experimento: Marechal Candido Rondon, PR

Objetivos: Investigar os efeitos da fertilização de potássio e sucessão de culturas na mobilização de potássio não-trocável em diferentes solos do Paraná.

Autores: Fábio Steiner (UEMS – Cassilândia, MS) e Maria do Carmo Lana (UNIOESTE – Marechal Candido Rondon, PR) Como foi feito Foram coletadas amostras de nove locais sem cultivo, e foi classificado o solo de cada um dos locais, e analisados sua fertilidade. Foi aplicado calcário antes do experimento e os solos foram umedecidos até 70% da capacidade de retenção de água e incubados por 25 dias, após isso foi transferido o solo para potes plásticos. Foram testadas seis culturas sucessivas na Casa de Vegetação: soja, milheto, trigo, feijão, soja e Milho, e dois níveis de fertilização potássica (com ou sem potássio). Antes da semeadura, o solo foi fertilizado e durante o experimento o solo foi mantido próximo a capacidade de campo com água deionizada. As plantas foram cultivadas por 45 dias, depois colhidas e determinado a concentração de potássio. Após a última cultura, os solos foram analisados para determinar o potássio.

Resultados: Os solos diferiram na habilidade de fornecer potássio no curto a médio prazo A concentração inicial do potássio trocável de 0,15 cmolc/dm³ foi suficiente para rendimento de soja alto, provavelmente em função do potássio não-trocável presente. Quando os solos não foram fertilizados com potássio, a sucessão de culturas reduziu o potássio trocável e não-trocável. Embora essa redução foi menor em solos com capacidade tamponante de potássio. A concentração de potássio trocável e nãotrocável aumentou com adição de fertilizantes, indicando fixação do potássio no solo. A contribuição do potássio não-trocável na nutrição das plantas ao longo dos cultivos foi de 50 a 73% sem fertilização, e de 1 a 18% com fertilização.

Mais detalhes sobre o experimento podem ser encontrados em Rev. Ciênc. Agron. vol.49 no.4 Fortaleza Oct./Dec. 2018