A redução do controle químico da ferrugem da soja que ocorre safra após safra pode ser minimizada? Há a necessidade de novas moléculas com novos mecanismos de ação? Há risco de a soja ficar sem fungicida eficiente? O que deveria ter sido feito e não foi? Este texto tem como objetivo sinalizar com base científica onde o estado deve focar medidas eficientes para reduzir a pressão de seleção de fungicidas sobre Phakopsora pachyrhizi agente causal da ferrugem da soja (FAS) em Mato Grosso.
A soja em Mato Grosso
Na safra 2020/21, a área cultivada com soja em Mato Grosso (MT) ocupou 10,84 milhões de hectares e com produção de 37,41 milhões de toneladas de grãos (IMEA, 2021).
Ocorrência da ferrugem
Phakopsora pachyrhizi (SYDOW; SYDOW, 1914), fungo agente causal da FAS, um parasita obrigado, foi detectada no continente sul-americano em 2001 (MOREL, 2001) e hoje presente onde a soja é cultivada nas Américas.
Danos causados
Os danos e perdas causados à soja pela FAS têm preocupado os agricultores pela ameaça à sustentabilidade econômica. Como exemplo relatam-se os danos calculados com os dados do Ensaio Nacional de fungicida (disponíveis na internet). Em 14 safras, de 2006-2021, o dano mínimo foi de 45,6%, o máximo de 76,9%, e média de 63,9%. Esses experimentos são conduzidos em semeadura tardia e com a expectativa de obter elevada intensidade da doença, a menor severidade foi de 9,0, a maior de 78,1, e média geral de 67,8%.
Conceitos básicos para entender o assunto
a. Pressão de seleção/desenvolvimento da resistência de fungos a fungicidas. A pressão de seleção é uma ação que faz com que um determinado organismo evolua numa determinada direção. Qualquer causa que reduza ou aumente o sucesso reprodutivo de indivíduos de uma população, potencialmente exerce pressão evolutiva, pressão seletiva ou pressão de seleção, impulsionando a seleção natural. No presente caso, a pressão de seletiva ocorre pela ação do fungicida que afeta a capacidade P. pachyrhizi de sobreviver nas áreas tratadas. Nesse caso, o fungicida é um agente selecionador e não mutagênico. Esse processo envolve a eliminação pelo agente selecionador dos indivíduos (esporos) sensíveis e restando e aumentando a proporção dos resistentes.
b. Fungicida sítio-específico, monossítio, ou unissítio. De milhões de reações bioquímicas na célula do fungo, o fungicida sítio-específico (resistência monogênica) interfere em apenas um sítio bioquímico (uma enzima vital) que sendo bloqueado o fungo morre. Resistência no sítio-alvo ocorre somente contra fungicidas sítio-específicos. O controle da FAS com fungicidas sítio-específicos (com mecanismo de ação IDMs) teve início na safra 2002 (SEIXAS; GODOY, 2007; GODOY et al., 2016), uma prática não recomendada devido ao risco do desenvolvimento da resistência (HOLLOMON, 2015).
c. Fungicida multissítio, inibidor multissítio. Contrariamente aos multissítios, que paralisam no mínimo cinco processos metabólicos do fungo, a resistência dificilmente ocorre (MUELLER et al., 2013). Não há registro na literatura disponível de mutações de P. pachyrhizi a fungicidas multissítios (clorotalonil, mancozebe e oxicloreto de cobre) (REIS et al., 2021c). Os multissítios não são propensos ao desenvolvimento da resistência no sítio-alvo (HAHN. LEROCH, 2015).
d. Parasita obrigado ou biotrófico. Sobrevivência de Phakopsora pachyrhizi na entressafra. O parasita, agente causal, necessita manter-se vivo na ausência da soja no período de junho a setembro. O único mecanismo seria o parasitismo de plantas de soja nesse período. Em MT essa condição somente é possível pela irrigação de lavouras de soja garantindo a sobrevivência de plantas de soja na entressafra.
e. Planta voluntária. É aquela originada de grãos que caem na lavoura durante a colheita e germinam em qualquer lugar onde não tenham sido semeados. Sinônimos: guaxa, tiguera. A legislação atual admite a hipótese de que em lavouras de sequeiro a planta de soja “funciona” como “ponte verde” para P. pachyrhizi “passar” o pousio de inverno (16 de junho a 15 de setembro) com duração de 92 dias e “chegar” viva e infectada pela ferrugem em setembro/outubro sem irrigação.
f. Planta daninha. O termo planta/erva daninha é usado para designar qualquer planta superior que interfira nos interesses do homem e do meio ambiente (sensu PITELLI, 2015). Ex.: Soja indesejável em lavouras de algodão, milho, feijão, etc.
g. Ponte-verde. É o termo aplicado à planta voluntária e plantas daninhas de soja em meio a lavouras de algodão onde o inóculo de P. pachyrhizi pode ser mantido entre as safras de soja.
h. Pousio de inverno. O pousio de inverno é definido como a prática na qual se deixa uma área/lavoura cultivada ao seu próprio destino e não plantada com sementes; ou deixar a terra sem cultivo e sem ervas daninhas, ou com apenas vegetação natural/nativa/daninha durante, pelo menos, um período em que uma cultura seria tradicionalmente cultivada (HAAS et al., 1974). Em Mato Grosso o desenvolvimento de plantas de ciclo anual é controlado pelo déficit hídrico durante o inverno. Assim, o pousio natural em MT é o período estendido de junho a setembro, com precipitação pluvial de 43,9 mm (MARCUZO et al., 2012) (Tabela 1 e Figura 1) deve eliminar a soja guaxa e a soja invasora em outras culturas, como pontes-verdes, das lavouras de sequeiro. Os grãos de soja pós-colheita podem até germinar com 13,19 mm em junho e 6,52 mm de chuva ocorrente em julho (MARCUZO et al., 2012), mas persistem durante o déficit hídrico? Considerando as Figuras 1 e 2, formula-se a hipótese de que o último momento para tal deve ser maio com 43,5 mm e que, se emersas, necessitam de um ciclo de 120-150 dias para atingirem, ainda verdes, a soja em setembro/outubro.
i. Vazio sanitário. A motivação para a sua criação foi a soja irrigada. O vazio sanitário, implantado no estado em 2006, é o período definido e contínuo em que não se pode manter plantas vivas de soja numa determinada área. Esse período deve ser de, pelo menos, 90 dias sem a cultura e plantas voluntárias no campo (SEIXAS; GODOY, 2007).
Foi observado que a presença de soja irrigada no período do pousio de inverno, em Primavera do Leste, MT, com alta intensidade da doença, já no estágio vegetativo (SEIXAS; GODOY, 2007), assegurava a sobrevivência da soja e do fungo. Sem a irrigação não deve haver soja ou outra qualquer planta cultivada durante o pousio de inverno em MT. Porém, o vazio sanitário considera que plantas de soja guaxas em lavouras de sequeiro “funcionam” como “pontes verdes” para P. pachyrhizi “passar” o pousio de inverno (sensu HAAS et al., 1974) e viável reencontrar a soja em outubro/novembro da próxima safra. Esse fato tem assegurado a fiscalização e a autuação de produtores em cumprimento da legislação.
Em 2021 o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) publicou a Portaria no 306 instituindo o Programa Nacional de Controle da Ferrugem-asiática da Soja – Phakopsora pachyrhizi estabelecendo o vazio sanitário e limitando o período de semeadura da soja no estado.
A primeira medida foi o vazio sanitário que aceita como fato que a soja e o fungo P. pachyrhizi sobrevivem ao déficit hídrico, no período de 15 de junho a 15 de setembro em MT (SEIXAS; GODOY, 2007) (Figura 1).
Em MT, o vazio sanitário coincide com o pousio de inverno imposto pelo ambiente seco, quente e com alta radiação solar. Seu objetivo é eliminar ou reduzir a população de plantas de soja na entressafra em lavouras de sequeiro, reduzir o período de sobrevivência do fungo e, portanto, a quantidade de inóculo devido à ausência do hospedeiro e, assim, retardar o aparecimento da doença na próxima safra de sequeiro (SEIXAS; GODOY, 2007). Seguramente, o vazio sanitário, eliminando a soja irrigada, contribuiu para reduzir o número de aplicações de fungicidas na cultura da soja. O vazio sanitário, em MT, é imposto por lei e o pousio de inverno pela natureza.
Hoje, sem o cultivo de soja irrigada, as pontes-verdes obrigatoriamente seriam de lavouras de sequeiro. Pode-se inferir que o vazio sanitário excluiu a soja irrigada. Porém, as pontes-verdes em lavouras de sequeiro são eliminadas pelo pousio de inverno.
A legislação vigente, visando à redução da pressão seletiva, não considera a causa principal – o uso de fungicidas sítio-específicos (IDM, IQe, ISDH), isolados ou em misturas duplas ou triplas apresentam resistência cruzada e múltipla, resultando em oito mutações em P. pachyrhizi (Van den BOSCH, F. et al., 2015).
Quanto ao momento de fiscalização do vazio sanitário. A população de plantas guaxas é máxima em janeiro/fevereiro devido à disponibilidade hídrica para a germinação dos grãos deixados na lavoura pela colhedora. À medida que é reduzida a precipitação pluvial, são mortas, chegando a eliminadas em setembro. Fica claro que a fiscalização deve ser feita no final do pousio de inverno e não antes. As pontes-verdes somente cumprem sua função biológica chegando vivas e infectadas em setembro/outubro, para “passar” a ferrugem à soja da lavoura recém-implantada.
Limitação do período de semeadura. Como a seleção de mutantes do fungo, resistentes aos fungicidas sítio-específicos, é função do número de aplicações por safra (EMPPO, 1988; ISHII; HOLLOMON, 2015), procurou-se também, mediante legislação, restringir o número de aplicações pela redução do tempo que a soja permanece nas lavouras durante a semeadura e a colheita e, consequentemente, a pressão de seletiva (CAF, 2020), mesmo continuando o uso intenso do sítio-específico a principal causa.
Nesse sentido, tem sido mostrado cientificamente, em três safras, que as lavouras de soja de sequeiro implantadas em dezembro apresentam maior severidade da ferrugem e demandam maior número de aplicações de fungicidas do que as de fevereiro (REIS et al., 2021b).
É importante tornar claro que o vazio sanitário, acertadamente, focou a soja irrigada e o pousio das pontes-verdes das lavouras de sequeiro.
Independentemente dessas duas medidas, a pressão seletiva, que resulta na redução da sensibilidade aos sítio-específicos (agentes selecionadores e não mutagênicos), iniciou na safra 2002 com o uso de IDMs isolados (difenoco-nazol, flutriafol, miclobutanil, tebuconazol), continuando até hoje com misturas duplas e triplas de sítio-específicos (IDM, IQe, ISDH) (REIS et al., 2017). Mesmo sob o vazio sanitário e a calendarização, a evolução da redução da sensibilidade de Pp aos sítio-específicos não para e com reflexo na eficácia do controle (Figura 3).
O problema é a evolução da redução do controle pelos fungicidas, principalmente aos sítio-específicos em misturas duplas ou triplas, usados no controle da FAS que tem sofrido redução safra após safra (Figura 3). Tanto o vazio sanitário (eliminação da soja irrigada) como a calendarização não têm paralisado a pressão seletiva dos fungicidas sítio-específicos a P. pachyrhizi, isso porque não foca a causa principal – emprego de fungicidas sítio-específicos, numa grande área, dez aplicações/safra e por vinte anos (Figura. 3).
A implementação da calendarização resulta no desvio do foco da causa principal ao não considerar como fator determinante o uso de fungicidas sítio-específicos (IDMs, IQes, ISDHs) isolados ou em misturas duplas ou triplas. A literatura aponta (REIS et al., 2021c; REIS et al., 2021e) que, como resultado dessa prática não recomendada cientificamente, o fungo apresenta resistência cruzada e múltipla a estes fungicidas, tendo levado ao surgimento de oito mutações que conferem redução da sensibilidade de P. pachyrhizi. que ocorreu na prática ao longo dos últimos vinte anos.
Convém lembrar que a aplicação dos sítio-específicos numa área de 11 milhões de hectares e com duzentas aplicações (três na soja, sete no algodão, 2002 a 2021) em vinte safras tem levado acelerar a evolução da redução da sensibilidade de Pp aos sítio-específicos safra após safra (Figura 3) (REIS et al., 2017).
A ciência aponta que a principal arma para minimizar a pressão de seletiva foi usada com sucesso no controle dos míldios da batata, tomate e videira – evitar o uso de sítio-específicos isolados – e aplicá-los em misturas fabricadas contendo sítio-específico + multissítio, tendo solucionado o problema há mais de quarenta anos (de 1980 a 2021).
Fato importante é que não se encontrou na literatura relato da presença de mutações de P. pachyrhizi a fungicidas multissítios (REIS et al., 2021a).
Considerações finais
a. A proibição do cultivo da soja com irrigação deve ser mantida, porém o impacto da limitação do período de semeadura na pressão de seleção deve ser revisto;
b. Tem sido mostrado cientificamente que a severidade da ferrugem nos cultivos de dezembro é maior do que nos de fevereiro, portanto, resultando na redução do número de aplicações de fungicida (REIS et al., 2021b);
c. A causa principal da pressão seletiva sobre a população de P. pachyrhizi ainda não tem sido considerada em MT, o uso de fungicidas sítio-específicos isolados ou em misturas duplas ou triplas (REIS et al a., 2017; REIS al., 2021e);
d. Segundo o FRAC (2010), o requisito fundamental para a escolha de dois ou três componentes (IDM, IQe, ISDH) para uma mistura ser eficiente, os sítio-específicos não devem apresentar resistência cruzada e múltipla; as concentrações de cada componente usado na mistura devem fornecer controle superior a 80% quando usados sozinhos. As misturas mais comuns usadas no controle da FAS são compostas por sítio-específicos (IDM, IQe, ISDH) com risco moderado, ou alto, de resistência misturados; para mitigar o problema, os sítio-específicos devem ser misturados com fungicidas multissítios com baixo risco de resistência tanto em misturas em tanque ou co-formulados.
e. A partir da safra em que foi detectada a falha de controle aos IDMs (SILVA et al., 2006), deveriam ter sido retirados do mercado (Dr. HIDEO ISHII, informação pessoal).
f. Misturas de fungicidas sítio-específicos + multissítios devem ser pulverizadas em toda a área de soja e em todas as aplicações; como no controle dos oomicetos citados, essas misturas prontas assim formuladas deveriam dominar o mercado; fungicidas multissítios não selecionam mutantes resistentes; portanto, não sendo necessário o desenvolvimento de novas moléculas com modo de ação sítio-específico.
g. Sendo assim observado, seria eliminada a pressão seletiva dos sítio-específicos a P. pachyrhizi e as causas secundárias seriam desprezíveis.
h. A difusão da tecnologia quanto à necessidade do uso de multissítios tem sido tímida e lenta (GODOY et al., 2017). Deixa-se esta contribuição para que no menor tempo possível os danos e perdas casados à soja pela redução do controle (Figura 1) sejam minimizados no estado.
Este texto, fundamentado em artigos científicos, sugere que as autoridades oficiais do estado revisem as estratégias implementadas e acolham o uso de fungicidas multissítios em toda a área de soja e em todas as aplicações como es-tratégia mais eficiente na luta contra o desenvolvimento da resistência de P. pachyrhizi aos fungicida sítio-específicos.
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