Fosfitos, acibenzolar-S-methyl e fungicidas no controle de patógenos biotróficos do trigo

Publicado em: Summa Phytopathologica (Grupo Paulista de Fitopatologia).

Local do experimento: Arapoti e Tibagi/PR.

Objetivo: Avaliar o efeito de fosfito de potássio e acibenzolar-S-metil isolados e/ou associados ao fungicida epoxiconazole + piraclostrobina no controle do oídio e da ferrugem da folha e no rendimento de grãos.

Autores: Hellen Aparecida Arantes dos Santos (UFSC – Florianópolis, SC) e outros.

Como foi feito: Foram testados tratamentos de fungicidas, fosfito de potássio e acibenzolar-S-metil aplicados em diferentes fases do ciclo do trigo, isolados ou em associação, para controle de oídio e ferrugem da folha.

Resultados: Nos experimentos realizados, a aplicação de fosfito de potássio (700 g de ingrediente ativo/L), com ou sem aplicação de fungicidas, não foi eficiente em controlar oídio e ferrugem.

O acibenzolar-S-metil, sozinho ou com fungicidas foi efetivo no controle de oídio. Aplicações conduzidas durante o emborrachamento e antese reduziram a severidade do oídio e contribuíram para aumento da produtividade.

Os fungicidas fenpropimorph e a mistura epoxiconazole + piraclostrobin foram eficientes em controlar a ferrugem da folha e aumentar a produtividade depois de três aplicações (no alongamento, emborrachamento e antese)

Crescimento e teores de nutrientes em arroz de terras baixas em razão de adubação com fósforo e potássio

Publicado em: Pesquisa Agropecuária Tropical (Escola de Agronomia – UFG).

Local do experimento: Lagoa da Confusão/TO.

Objetivo: Determinar o desenvolvimento de arroz, em resposta a taxas combinadas de P e K, em Plintosolos, em condições de fertilidade alta e baixa, em planície irrigável.

Autores: André Fróes de Borja Reis (ESALQ/USP – Piracicaba, SP) e outros

Como foi feito: Foi plantado arroz (IRGA 424) em áreas de planície, sendo uma das áreas utilizada para lavouras durante quatro anos (em rotação com soja), sendo a fertilidade adequada para arroz, e a outra área foi área de pastagem convertida em lavoura, com adição de 4 t/ha de calcário, sendo, portanto, de baixa fertilidade.

Em cada uma das áreas foram testadas 6 doses diferentes de fósforo e potássio (0, 30, 60, 90, 120, e 150 kg/ha) nas formas de super fosfato triplo e cloreto de potássio. O clima no local é do tipo cerrado/savana, tropical com estação seca, sendo o solo do tipo Plintossolo háplico.

Resultados: Não houve interação entre as doses de P e K para teor de N, P, K, Ca, Mg, Cu, Fe, Mn e Zn na folha, perfilhamento, componentes de rendimento e rendimento do arroz. Em condições de baixa fertilidade, houve resposta na nutrição da cultura, no perfilhamento, componentes de rendimento e rendimento de grãos para a adubação com fósforo, mas não para potássio.

Em condições de alta fertilidade, houve resposta na nutrição da cultura, perfilhamento, componentes de rendimento, rendimento de grãos para a adubação com potássio, mas não para fósforo.

Mais detalhes sobre o experimento podem ser encontrados em Pesqui. Agropecu. Trop. vol.48 no.2 Goiânia Apr./June 2018

Urochloa decumbens na integração lavoura-pecuáriafloresta com diferentes clones de eucalipto

Publicado em: Revista Ciência Agronômica (Universidade Federal do Ceará).

Local do experimento: Prudente de Morais/MG.

Objetivo: Avaliar a massa de forragem, composição química, teor e extração de minerais do capim-braquiária (Urochloa decumbens) com diferentes clones de eucalipto na integração lavoura-pecuáriafloresta (ILPF).

Autores: Cíntia Gonçalves Guimarães (Universidade Federal dos Vales de Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina-MG) e outros.

Como foi feito: Foram plantados clones de eucalipto (GG 100, I 144, VM 58) em linha dupla (3 x 2) + 20 m, com 434 árvores/ha, plantando 3 linhas de milho com espaçamento de 70 cm, e 9 linhas de capim-braquiária, sendo duas linhas entre as linhas de milho, e uma linha sobre a linha de milho.

Foi aplicado subdose de nicosulfuron para retardar o crescimento da pastagem e impedir competição. O milho foi colhido aos 108 dias após o plantio para silagem, e foram avaliados os dias de crescimento da pastagem após a colheita do milho (10, 17, 24, 31, 38, 45, e 52 dias), além de avaliar o experimento embaixo da copa das árvores e no centro da parcela. O solo é um Latossolo vermelho-amarelo distrófico, e o clima é do tipo tropical com estação seca (cerrado).

Resultados: A produção de forragem do capim-braquiária foi adequada para pastagem entre 38 e 52 dias após a colheita do Milho para silagem, sem comprometer a composição química para o outono.

Quando embaixo da copa do clone de Eucalipto I 144, a pastagem teve melhor composição química, com níveis mais elevados de proteína bruta e fósforo, e menor quantidade de fibra em detergente neutro. Nas condições avaliadas, o capim-braquiária absorveu K, N, Ca, Mg, e S em ordem decrescente, e a absorção foi maior no centro da parcela 

Mais detalhes sobre o experimento podem ser encontrados em Rev. Ciênc. Agron. vol.49 no.3 Fortaleza July/Sept. 2018

Desempenho inicial do milho em resposta a ácidos húmicos e bactérias promotoras de crescimento vegetal

Publicado em: Revista Ceres (Universidade Federal de Viçosa)

Local do experimento: Viçosa/MG

Objetivo: Avaliar o efeito do tratamento de sementes de milho com Ácidos húmicos e inoculação de bactérias promotoras de crescimento.

Autores: Raphael Oliveira de Melo (Universidade Federal de Viçosa, Viçosa/MG) e outros.

Como foi feito: Foi realizado tratamento de sementes de milho (variedade AG 1051) com os seguintes tipos de tratamento: ácidos húmicos; inoculação de Burkholderia gladioliinoculação de Burkholderia gladioli + ácidos húmicos; inoculação de Rhizobium cellulosilyticum; e inoculação de Rhizobium cellulosilyticum + ácidos húmicos. As sementes de milho foram plantadas em vasos em Casa de Vegetação, e permaneceram 45 dias antes da avaliação das plantas.

Resultados: A inoculação da bactéria Rhizobium cellulosilyticum, aplicada junto com ácidos húmicos isolados de esterco bovino no tratamento de semente resultaram em aumento na performance inicial do milho nas condições testadas.

Mais detalhes sobre o experimento podem ser encontrados em Rev. Ceres vol.65 no.3 Viçosa May/June 2018

Desempenho agronômico da soja em resposta à densidade de semeadura e fertilização fosfatada e potássica

Publicado em: Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental (Departamento de Eng. Agrícola – UFCG).

Local do experimento: Londrina/PR Objetivo: Investigar a interação entre densidade de semeadura e níveis de adubação fosfatada e potássica com o crescimento vegetativo, desempenho de produção e teor de óleo e proteína nos grãos de soja.

Autores: André S. Ferreira (UEL – Londrina, PR) e outros

Como foi feito: Por dois anos, foram implantadas parcelas com 15, 30, 44 e 56 sementes viáveis de soja por metro quadrado, e cada parcela foi subdividida com dois níveis de adubação (Nível 1: 30 kg/ha de P2O5 + 60 kg/ha de K2O; Nível 2: 60 kg/ha de P2O5 + 120 kg/ha de K2O).

Na safra de 2014/2015 foi plantado soja sobre palha de aveia preta e na safra de 2015/2016 foi planta do soja sobre palha de trigo.

O clima da região é subtropical úmido (Cfa), com precipitações anuais de 622 mm (2014/2015) e 1445 mm (2015/2016), em um Latossolo distroférrico vermelho

Resultados: O aumento das doses de fósforo e potássio, em solos com alto teor desses nutrientes, não alteraram produtividade, crescimento, componentes do rendimento e teores de proteína e óleo nos grãos, independente do número de plantas por área, e densidades de plantio de 15 até 56 sementes viáveis por metro quadrado não modificaram a produtividade, nem o teor de proteína e óleo nos grãos, independente dos níveis de adubação. No entanto, baixas densidades de plantio aumentaram o número de vagens por planta, índice de colheita aparente (massa seca dos grãos/massa seca total da planta) e índice SPAD

Mais detalhes sobre o experimento podem ser encontrados em Rev. bras. eng. agríc. ambient. vol.22 no.3 Campina Grande Mar. 2018