Desempenho agronômico de cultivares de trigo em Santa Maria/RS na safra de 2024


Autores:

Lucas Pedro Cipriani*2, Lucas Nascimento Brum*2, Edgar Salis Brasil Neto2, Yago Müller Alves2, Vitor Sauzem Rumpel2, Fernando Sintra Fulaneti2, Laís de Paula Ribeiro2, Giovani Luciano Wrasse², Rafaela Leopoldina Silva Nunes2, Léo Antônio Limberger Speth1, Helena Ramos Pinto1, Guilherme Tuchtenhagen Macalin1, Angélica Guareschi1, Lucas Pedroso Bilhalva1, Lucas de Ferreira Vallejo1, Sara Jordana Zanatta1, Gabriel Nunes Souto1, Rafael Noro1, Guilherme Siviero1, Jenifer Souza da Silva1, Thomas Newton Martin*3

Publicado em: 18/08/2025

Introdução

O trigo (Triticum aestivum) é o segundo grão mais cultivado no mundo, correspondendo à produção de 788,89 milhões de toneladas em 219,64 milhões de hectares na safra 2022/2023 (USDA, 2024). O Brasil registrou produção de 10.554,4 mil toneladas, consumo interno de 12.394,1 mil toneladas e importação de 4.514,2 mil toneladas na safra 2023. Tendo destaque a região Sul por corresponder a 92,03%, e em especial o Rio Grande do Sul (RS) por representar 54,31% da produção nacional (CONAB, 2024). Com o intenso crescimento da população mundial existe a necessidade de aumentar a produtividade para tender a demanda nacional e mundial. 

Mesmo sendo a principal cultura de inverno produzida no Brasil e responsável pelo suprimento de grãos e farinha de trigo, o volume produzido no país não atende à demanda de consumo interno. Por esse motivo, ainda é necessária a importação do cereal de países vizinhos como a Argentina (EMBRAPA, 2021). Além disso, a partir de 2021, o mercado do trigo apresentou entraves relacionados aos custos de produção, escoamento e diminuição da demanda devido à Rússia e Ucrânia (países produtores) estarem em guerra (ALVES et al., 2022). 

As mudanças climáticas também se somam aos fatores que podem afetar a produção no estado do RS (STRECK; ALBERTO, 2006). Condições desfavoráveis de umidade e temperatura são limitantes para a qualidade e produção da cultura (DALL’AGNESE; DE MELO, 2017). Isso impacta diretamente na produtividade de grãos e está diretamente relacionado à interação entre genótipo, ambiente e manejo (RUSSEL; LEE; SANFORD, 2017). Portanto, a escolha do cultivar para determinada região pode garantir o sucesso da operação (SCHAUN et al., 2019).  

Dentre os fatores relacionados a produtividade do trigo, a planta é afetada pela quantidade de radiação solar incidente e o efeito da relação entre a luz vermelha e vermelho extremo sobre o dossel (área foliar) surtindo efeito sobre a dominância apical, taxa de crescimento e afilhamento (ASPINAL; PALEF, 1964; BALLARÉ et al., 1987). Com isso, períodos de baixa incidência de radiação solar, como ocorrido no inverno de 2024, afetam diretamente na produção dos grãos, principalmente em relação a materiais com diferentes ciclos e graus de maturação.
  
Com o desenvolvimento de tecnologias relacionadas ao melhoramento genético do trigo, os índices de produtividade de grãos obtiveram um aumento nos últimos anos. Tal acréscimo também pode ser observado em variáveis como índice de colheita, biomassa e número de grãos/m2 (BECHE et al., 2014). Em pesquisas de ensaios de cultivares entre 2002 a 2013, houve constatação de ganho genético anual de produtividade de 2,86% com oscilações dependendo das regiões de cultivo (FOLLMAN et al., 2017). Assim, o melhoramento genético pode fornecer cultivares de trigo com alto potencial produtivo e com qualidade industrial (SCHEEREN et al., 2011). Para tanto, essa pesquisa tem o objetivo de avaliar o desempenho agronômico de 20 cultivares de trigo no município de Santa Maria - RS na safra de 2024.

Metodologia

O experimento foi realizado na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Departamento de Fitotecnia, na área didática experimental do grupo Coxilha, entre os meses de junho e outubro de 2024. Suas coordenadas são 29° 43′ 4,20″ de latitude S, e 53º 44’ 1,98” longitude O, e em altitude de 116 metros (Figura 1). 

O solo da área experimental é caracterizado como Argissolo Vermelho distrófico arênico (EMBRAPA, 2013) correspondente ao Ultisol pela classificação do Soil Survey Staff (2022). O clima da região é classificado como Cfa conforme a classificação de Koppen, caracterizado por clima subtropical temperado chuvoso com verão quente (ALVARES, 2013). A temperatura média anual varia entre 14,1 e 24,8 °C (Figura 2 e Figura 3) (HELDWEIN et al., 2009).

O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com 20 cultivares e 4 blocos. As dimensões das parcelas contêm 2 m de largura (correspondente a 10 fileira espaçadas 0,2 m entre si) x 7,75 m de comprimento (15,5 m2 de área total), sendo a área útil de 6 fileiras centrais (1,2 m) x 3 m de comprimento (3,6 m2). Antes da implantação do experimento, foram retiradas amostras de solo para caracterização da fertilidade físico-química da área (Tabela 1).

As cultivares utilizadas no experimento foram as seguintes: ORS Senna, ORS Turbo, ORS Falcão, ORS Feroz, ORS Absoluto, ORS Guardião, ORS Premium, ORS Soberano, ORS Gladiador, ORS Selvagem, LG Bianco, Van Ass Bar 10, Van Ass Bar 20, TBIO Calibre, Tbio trunfo, Tbio motriz, Biotrigo Talismã, Biotrigo Titan, FPS Xerife e FPS Regente (Tabela 2). A densidade de semeadura foi de 350 plantas/m2 para todas as cultivares.

A adubação na semeadura correspondeu a 270 kg/ha do fertilizante formulado (N-P-K) 5-20-20, seguindo a recomendação da adubação para cultura do trigo do Manual de Adubação e Calagem do Rio Grande do Sul e Santa Catarina (CQFS, 2016). A adubação nitrogenada de cobertura consistiu em 70 kg/ha de N, sendo parcelados no estádio 2 e 6 na escala Feeks e Large (1954). Para a adubação nitrogenada, foi utilizado o fertilizante ureia como fonte, tendo garantia de 45% de nitrogênio. 

O controle de plantas daninhas foi feito com herbicidas à base de glufosinato em pré-emergência da cultura e clodinafope-propargil no estádio de desenvolvimento 2. Para manejo de insetos foram realizadas 2 aplicações de inseticidas com princípio ativo tiametoxam + lambda-cialotrina, nas doses respectivas de 21,15 g/ha e 15,9 g/ha, em estádios 10 e 10.5. Enquanto para doenças, houve a utilização dos seguintes fungicidas: picoxistrobina (54 g. i. a./ha) + ciproconazol (24 g. i. a./ha) com estádio 3; mancozebe (2,1 kg i. a./ha) + trifloxistrobina (67,5 g i. a./ha) + protioconazol (78,75 g i. a./ha) com pulverização em estádio 10; mancozebe (2,1 kg i. a./ha) + trifloxistrobina (67,5 g i. a./ha) + protioconazol (78,75 g i. a./ha) com pulverização em estádio 10.5. 

No estágio fenológico 11.4, foram colhidas as amostras, trilhadas e limpas. Posteriormente, foi realizada a aferição e correção da umidade dos grãos a 13% e obtenção da produtividade de grãos (PG), massa de mil grãos (MMG) e massa de hectolitro (MH). Os dados foram submetidos à análise de variância (Teste F) a 5% de probabilidade de erro e utilizou-se o teste de Scott-Knott para comparação de médias entre os grupos de cultivares (5% de probabilidade de erro). Para as análises estatísticas, foi utilizado o software RStudio e para a confecção das figuras foi utilizado o software SigmaPlot 15.0. 

Resultados e Discussão

A média geral de produtividade considerando todos os cultivares foi de 1.886,94 kg/ha (Figura 4). Essa produção é abaixo da média estimada de 2.839 kg/ha para o estado do RS (EMATER/RS-ASCAR, 2024). Isso pode estar relacionado às condições climáticas do período de avaliação, afetando o potencial produtivo da cultura.

De acordo com a Figura 2 houve precipitação em excesso no início de desenvolvimento da cultura, o que impactou na formação de estande de alguns cultivares, com precipitação de 588,6 mm durante o experimento. Na Figura 3, durante o período do florescimento até a colheita houve período com baixa radiação global diária, no qual a radiação global diária média correspondeu à 849,102 kJ/m2 durante a condução do estudo. Os dados do ano anterior para o mesmo período registraram média de radiação global diária de 904,701 kJ/m2, com precipitação de 937,6 mm. 

Com base no efeito de condições climáticas na cultura do trigo, o rendimento de grãos é influenciado por radiação solar disponível, quociente fototérmico e temperatura média do ar (MARTIN et al., 2020). A temperatura média durante o período do experimento foi de 16,2 ºC. Para tanto, a mesma pode influenciar o desenvolvimento do trigo pelo aceleramento e redução das fases do ciclo da cultura, sendo considerada a faixa de 2 a 26ºC como adequada (RODRIGUES, 2011a). Sendo a temperatura basal nas fases de elongação de colmo e enchimento de grãos 8,44ºC e 8,0ºC, respectivamente (RODRIGUES, 2011b). 

A avaliação de produtividade de grãos (Figura 4) indicou os cultivares, Selvagem (2612,67 kg/ha), Titan (2456,38 kg/ha), Bar 20 (2385,15 kg/ha), Bar 10 (2299,25 kg/ha), Bianco (2244,09 kg/ha), Trunfo (2217,69 kg/ha), Motriz (2208,22 kg/ha), Xerife (2200,70 kg/ha) e Soberano (2076,53 kg/ha) com maior produtividade, com produtividade média do grupo de 2300 kg/ha (coluna azul). 

Em seguida, foi estabelecido um grupo com produtividade intermediária na estatística. Este grupo compreende os cultivares, Turbo (1784,93 kg/ha), Feroz (1754,89 kg/ha), Talismã (1706,81 kg/ha), Premium (1652,42 kg/ha), Gladiador (1601,35 kg/ha), Absoluto (1588,29 kg/ha), Calibre (1516,27 kg/ha), Regente (1513,82 kg/ha) e Guardião (1458,43 kg/ha), e registrou produtividade média de 1619,69 kg/ha (coluna verde). Enquanto, os cultivares Falcão (1318,47 kg/ha) e Senna (1142,51 kg/ha) obtiveram menor produtividade, com média do grupo de 1230,49 kg/ha (coluna vermelha).

Em experimentos de 28 cultivares sob cultivo em El Niño, tendo o cultivar Falcão como mais produtivo e a produtividade atingiu 4239 kg/ha, e produtividade média geral de 2676 kg/ha (BRASIL NETO et al., 2024). A produtividade nacional na safra 2023 atingiu 2331 kg/ha, e o estado do Rio Grande do Sul atingiu 1930 kg/ha (CONAB, 2024).

Para a avaliação de massa de mil grãos os cultivares Titan e Guardião demonstraram maior massa de mil grãos, correspondendo respectivamente à 43g e 41,75g (figura 5). E as cultivares Absoluto, Bianco e Regente obtiveram o pior desempenho para este índice, com valores respectivos de 29,67g, 29,25g e 27,33g, com média geral deste grupo com 28,75 g. E a média geral das cultivares correspondeu à 33,22g de massa para mil grãos.

A variável massa de mil grãos é uma variável relacionada ao desenvolvimento dos grãos a partir da antese, pode ser afetada por condições climáticas, incidência de pragas e doenças e genética (VARGAS et al., 2023). Esta tem relação inversamente proporcional ao número de perfilho e proporcional ao número e diâmetro de colmo (CARVALHO et al., 2015).

As cultivares Soberano, Falcão, Bar 20, Feroz, Bianco, Premium, Gladiador, Guardião, Calibre, Trunfo e Absoluto apresentaram maiores valores de massa de hectolitro, os quais registram valores de 77,16 a 73,87 kg/hL (figura 6). E os piores resultados desta variável foram as cultivares Regente e Xerife. 
A média geral de massa de hectolitro correspondeu a 72,60 kg/hL, considerada baixa e sua classificação se enquadra como tipo 3. A massa de hectolitro inferior a 78 é classificada como tipo 2, o que reduz seu valor comercial. As cultivares Soberano, Falcão, Bar 20, Feroz, Bianco, Premium, Gladiador, Guardião, Calibre, conforme as normas, seriam classificadas como tipo 2. Enquanto, Bar 10, Selvagem, Titan, Regente e Xerife obtiveram massa de hectolitro fora do tipo. Em pesquisa, Brasil Neto et al. (2024) avaliou desempenho agronômico de 28 cultivares de trigo sob El Niño, e obteve como média geral 81,63 kg/hL, o qual pode ser classificado como tipo 1.  

A massa de hectolitro corresponde à variável referente a qualidade dos grãos, o qual é utilizado para classificação e venda do grão regidos pela Instrução Normativa nº38/ 2010. Esta característica representa o rendimento dos grãos na quanto ao teor de farinha ou sêmola (BOSCHINI et al., 2011).  Para tanto, esta característica é resultante de fatores genéticos, manejo e condições edafoclimáticas (MANDARINO, 1993). 
    
Conclusões

Neste experimento as cultivares com maior produtividade foram Selvagem, Titan, Bar 20, Bar 10, Bianco, Trunfo, Motriz, Xerife e Soberano. Enquanto, Titan e Guardião apresentaram maior massa de mil grãos. Na massa de hectolitro, os cultivares com maior desempenho consistiram em Soberano, Falcão, Bar 20, Feroz, Bianco, Premium, Gladiador, Guardião, Calibre, Trunfo e Absoluto. No entanto, as condições climáticas de radiação global foram limitantes para o desempenho agronômico destas cultivares de trigo na região. 

1Graduação em Agronomia na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, RS. 

2Pós Graduação em Agronomia da UFSM.

3Eng. Agrônomo Prof. Doutor da UFSM, Programa de Pós-graduação em Agronomia, Bolsista CNPq. *Autor para correspondência: [email protected]

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