Introdução
Os custos de produção de lavouras de grãos, em especial soja e milho, têm aumentado muito nas últimas décadas. Embora os custos aumentem gradualmente, nem sempre é possível atingir altas produtividades que compensem o alto investimento de insumos, mecanização e tecnologia em geral, pois cada ano é um ano, e a necessidade hídrica do cultivo nem sempre é suprida, além de problemas com pragas, doenças e plantas daninhas por vezes reduzirem a produtividade e aumentarem o uso de insumos. Por isso, é importante ter muito bem controlado todos os custos e despesas além da receita que é obtida com a venda da produção.
Um dos apontamentos que alguns agricultores e técnicos fazem é que, o custo de incluir diferentes plantas de cobertura no sistema é alto.
O que gostaríamos de mostrar nessa reflexão é que, o custo de manter o solo coberto durante o ano todo apenas pode ser considerado alto se não pensarmos nos benefícios que essa prática traz, e não consideramos os problemas que surgem quando não fazemos isso.
O consumo de combustível para cada máquina foi considerado como 15 L/h e o custo do óleo diesel como R$ 3,60/L. Foi considerado também que as operações foram feitas com as seguintes capacidades operacionais: semeadura – 2,3 ha/h; pulverização – 20 ha/h; distribuição de fertilizante – 12 ha/h; colheita – 3 ha/h.
Nessa ocasião não foi feito aplicação de corretivo de solo (calcário). Por fim, preferimos não incluir valores de depreciação, manutenção ou financiamentos no custo de produção da safra.