Ruy Casão Junior
Introdução
Um dos problemas atuais identificados por Pesquisadores, Técnicos, Produtores e, inclusive pela própria equipe da revista Plantio Direto foi a dificuldade das máquinas semeadoras trabalharem sobre grande quantidade de vegetação e palhada. Como no passado, os produtores semeavam na sua maioria em áreas com resíduos vegetais manejados pela própria colhedora, esse problema não era tão grave como ocorre hoje, pois, muitos deles já descobriram as vantagens do uso de plantas de cobertura e a necessidade de manter o solo sempre protegido/coberto com palha.
Destaca-se que a pesquisa agrícola e extensão rural tem incentivado o uso de plantas de cobertura desde o início da década de 1980. https://www.youtube.com/ watch?v=xO9tbA7oI34 (TV IAPAR 21 - Experimentos de longa duração em manejo de solo e plantas de cobertura).
Uma semeadora de plantio direto deve promover o revolvimento mínimo do solo, devendo cortar a palha sobre a superfície, evitando assim, embuchamento nos demais componentes. Promover a abertura de um sulco para depositar o fertilizante na dosagem, posição e profundidade adequada. Este sulco deve ser fechado e em seguida aberto novamente para a deposição das sementes na dosagem, posição e profundidade desejada.
Após isso, ele deve ser fechado com terra, retornando, ou não, a palha anteriormente retirada da linha de semeadura sobre o sulco e finalizar com uma leve compactação do solo lateralmente às sementes, para que essas em contato com o solo possam absorver água, e que haja transferência de calor e aeração adequada durante seu processo de germinação e emergência (CASÃO JUNIOR & CAMPOS, 2004). Observa-se que para cumprir essas funções a semeadora deve possuir um conjunto de sistemas e componentes.
Na prática existe dois tipos de semeadoras para o sistema plantio direto (SPD) quanto ao tipo de distribuição de sementes: as de precisão e as de fluxo contínuo. As semeadoras de precisão, popularmente denominadas de “plantadeiras” caracterizam-se por distribuir sementes espaçadas a distâncias supostamente homogêneas no sulco de semeadura, possuindo componentes que efetuam todas as funções citadas acima. (CASÃO JUNIOR & SIQUEIRA, 2006).
As semeadoras em fluxo contínuo por trabalhar com espaçamentos estreitos, não possuem todos os componentes para a realização de todas as funções no solo. Assim, um disco duplo desencontrado ou defasado executa o corte da palha, abre o sulco para a deposição de fertilizante e sementes conjuntamente. O aterramento e a compactação normalmente são também efetuados por apenas um componente (CASÃO JUNIOR, 2016).
As máquinas dos pioneiros
O sistema plantio direto (SPD) teve início comercialmente no Brasil no município de Rolândia – PR, pelo pioneirismo do produtor Herbert Bartz com a semeadora importada americana Allis Chalmers em 1972 (Figura 1a). Contudo a adoção do sistema não superou 1 milhão de hectares no país até 1992 (FEBRAPDP, 2007). Poucos foram os pioneiros dessa época. Um momento de forte adoção do SPD deu-se nos Campos Gerais no PR a partir de 1976 com a liderança dos produtores Franke Dijkstra e Manoel Henrique Pereira (Nonô Pereira) (CASÃO JUNIOR et al, 2008).
Nesta ocasião o IAPAR e o CNPT/Embrapa passaram a realizar pesquisas sistemáticas no SPD, surgindo em 1981 o primeiro livro especifico do Tema: Plantio Direto no Estado do Paraná, publicado pelo IAPAR com apoio da ICI. José Antônio Portella pesquisador da Embrapa cita que “a ICI fez uma parceria com a Embrapa e Semeato trazendo o Laurie Richardson em 1979 para ajudar a trabalhar com a semeadora de fluxo contínuo Bettinson da Inglaterra, adequando-a para plantio direto.
Assim, a Semeato e a Embrapa em 1979/80 criaram o primeiro protótipo da TD que vinha de triplo disco e a Semeato lançou a TD 220 (Figura 1b) e posteriormente popularizou-se a geração seguinte TD 300” (CASÃO JUNIOR et al, 2008). Destaca-se que, na época, a semeadura de soja em plantio direto era feita com a mesma máquina semeadora de trigo. A máquina mais disponível nos anos 70 e 80 era a Rotacaster que além de mobilizar exageradamente o solo, pois assemelhava-se a uma enxada rotativa, tinha também baixo rendimento (CASÃO JUNIOR et al, 2008).
Vários diretores de indústrias citaram que a década de 80 foi um período de estudos e laboratório, onde não havia uma definição clara de como uma semeadora de SPD deveria trabalhar. Os produtores e oficinas locais adaptavam semeadoras de precisão convencionais e de fluxo contínuo, transformandoas para o SPD, introduzindo disco de corte e componentes para abertura de sulco e deposição de fertilizante e sementes.
Nesse processo as indústrias foram aperfeiçoando seus produtos e criando também semeadoras de precisão para o SPD (CASÃO JUNIOR et al, 2008). Paulo Montagner ex-diretor de engenharia da Semeato conta que “na década de 80 a fábrica fornecia muitos componentes para adaptações lideradas por Franke e Nonô Pereira (Figura 2a). Mas saindo de Ponta Grossa, com outras condições de solo e cobertura, a máquina não tinha o mesmo desempenho. Tanto que o maior sofrimento foi encarar o SPD em Pato Branco no sudoeste do PR. Com os discos duplo desencontrado, não era possível penetrar naquele solo argiloso. Isto ocorreu de 1990 a 1993” (CASÃO JUNIOR et al, 2008).
Pode-se observar na Figura 2a que os discos de corte nas adaptações estavam fora do centro de gravidade das semeadoras e tinham graves limitações para o corte adequado da palhada. Continua Montagner “Os principais entraves para a expansão do SPD na década de 80 foram a falta de herbicidas eficientes ou o desconhecimento dos mesmos e as máquinas que ainda não estavam apropriadas, principalmente para trabalhar nas regiões de solos argilosos, os quais nos primeiros anos de adoção apresentavam adensamento superficial.
O desenvolvimento da semeadora de precisão PAR da Semeato (Figura 2b) no início dos anos 90 foi um marco importante, pois a TD e outras semeadoras de fluxo contínuo, não apresentavam o desempenho esperado na semeadura de soja”.
Conquista dos solos argilosos e o fantasma do embuchamento
Havia o mito de que a semeadora para o SPD deveria ser pesada, com mais do que 350 kg por unidade de semeadura, principalmente pelo fato de usarem discos duplos desencontrados como rompedores de solo, e que nos solos argilosos com adensamento superficial era praticamente impossível realizar a semeadura.
Assim a adoção do SPD mecanizado foi fortalecida a partir de 1992 onde muitas indústrias apresentaram novas máquinas, especialmente as semeadoras de precisão, sempre perseguindo a expansão da cultura de soja, mas sendo usadas também nas demais culturas.
João de Freitas da Marchesan cita que a partir de 1992 a fábrica alinhou todos os rompedores de solo, posicionando o disco de corte na mesma linha dos discos duplos desencontrados para abertura de sulco do adubo e sementes. “Nesta época havia muitas oficinas realizando adaptações nas máquinas a pedido dos produtores. O problema identificado era a falta de peso na linha.
A máquina, com o depósito cheio de fertilizante semeava adequadamente, mas quando este esvaziava as sementes ficavam expostas. Em 1994 surgiu outra novidade, as linhas foram posicionadas em zigue-zague, pois com o aumento da palhada os problemas de embuchamento estavam se tornando muito frequentes.
Nesta ocasião se a fábrica possuía 6 versões para o SPD, passou para 12 versões, ou seja, somente com discos duplos desencontrados; com disco de corte e discos duplos; disco de corte e haste sulcadora; com todos esses componentes opcionais e ainda com a possibilidade de vir com duas barras e posicionar as linhas em zigue-zague.
Desencontrando a frente de ataque dos rompedores de solo. Em 1998 tomou-se a decisão de reforçar o chassi com barras porta ferramenta de 100 x 100 mm, surgiu aí a
PST3 (CASÃO JUNIOR et al, 2008). Detalhamos esse depoimento de João de Freitas, pois mostra o que ocorreu na maioria dos fabricantes na década de 90. A Embrapa realizou avaliações de 1993 a 1996 em Passo Fundo RS, e o IAPAR deu continuidade de 1996 até 2003, testando em torno de 100 modelos de semeadoras de precisão, fluxo contínuo e multissemeadora (Figura 3a). Nesses trabalhos foram identificadas e publicadas as características positivas e negativas das máquinas.
Vários fabricantes participaram desses estudos interagindo com os pesquisadores e técnicos da equipe. No final dos anos 90 e início do II milênio o IAPAR passou a organizar eventos de avaliação de máquinas e demonstração dinâmica (Figura 3b) para os produtores com apoio da Itaipu Binacional. Participaram desses trabalhos a Baldan, Fankhauser, Gihal, Imasa, John Deere, Jumil, Külzer & Klieman, Marchesan, Max, Metasa, Morgenstern, Planticenter, Sfil e Vence Tudo.
As máquinas
As máquinas evoluíram muito para a solução do problema do embuchamento. Todo o componente que de certa forma vinha a obstruir a passagem da palha por entre as linhas da máquina aumentava esse problema. Hoje muitas máquinas possuem estrutura alta, elevando sua frente de ataque, rompedores em zigue zague e distância entre componentes que evitem o acúmulo de palha e solo.
Com o aumento do peso das máquinas este problema voltou a se agravar, fazendo com que algumas semeadoras tenham que esperar mais tempo para a palha secar e mesmo exigir um manejo mecânico e/ou químico adicional da cobertura (CASÃO JUNIOR & SIQUEIRA, 2006). A figura 4 mostra exemplos desse problema.
Nas áreas terraceadas é comum as máquinas cruzarem, mesmo na diagonal ou semearem sobre os terraços de base larga. Assim, muitas semeadoras não possuem a articulação necessária para que todos os componentes estejam em contato com o solo.
Normalmente as máquinas de maior comprimento longitudinal, ao cruzar terraços, fazem com que seus componentes flutuem sobre o terreno, sendo que as mais compactas apresentam menos problemas.
No início dos anos 2000 começaram a surgir as semeadoras articuladas transversalmente, facilitando o trabalho sobre terraços e o cruzamento dos mesmos (Figura 5a) nesse mesmo período, o desalinhamento dos discos de corte e rompedores frontais, passou a ser regra entre todos os fabricantes, também muitos passaram a desalinhar os componentes de acabamento de semeadura como pode ser visto na figura 5b. Tudo para facilitar o trabalho sobre maior quantidade de palha.
Neste período ocorria a expansão de grandes lavouras nos solos planos do Cerrado que gerou a necessidade de máquinas com maior número de linhas, ou unidades de semeadura. No sul do Brasil os modelos mais comuns tinham, predominantemente, de 7 a 9 linhas, sendo que no cerrado variavam de 11 a 19 linhas, existindo modelos com 29 linhas espaçadas a 45 cm na época. No entanto hoje é possível encontrar máquinas com mais de 60 linhas.
A autonomia principalmente do depósito de fertilizante que permitia a máquina semear em torno de 10 km aumentou para 20 a 30 km, elevando o peso da máquina e, consequentemente, a exigência de potência e a mobilização do solo (CASÃO JUNIOR et al, 2008).
Destaca-se que no Cerrado, salvo exceções, os solos são mais leves que os argilosos do sul do país e, em muitas propriedades de médio e grande porte do sul, as semeadoras de precisão seguiram também a tendência das do Cerrado, aumentando o número de linhas e a autonomia dos depósitos de fertilizante.
A exigência de força e potência para tracionar uma semeadora depende do projeto dos componentes de ataque ao solo, em especial das hastes sulcadoras, do peso da máquina e o número, peso e área de componentes em contato com o solo. A figura 6 mostra que com o aumento do peso das semeadoras, há tendência de aumento da potência exigida. Este estudo foi realizado com os parâmetros obtidos em várias avaliações realizadas pelo IAPAR (CASÃO JUNIOR & SIQUEIRA, 2006).
Manejo das vegetações e implantação das culturas
Durante o processo de implantação das culturas em SPD a cobertura vegetal deve estar convenientemente manejada, para que não haja problemas de embuchamento de máquinas e infestações de plantas invasoras. O manejo inadequado pode fazer com que os herbicidas não consigam atingir as ervas daninhas. A cobertura vegetal não necessita, obrigatoriamente ser manejada, mecânica ou quimicamente.
O importante é que não prejudique as culturas a serem implantadas, permanecendo o maior tempo possível protegendo a superfície do terreno contra a erosão, perda de umidade, manutenção da temperatura do solo e redução de ervas infestantes. No entanto, na maioria dos casos é necessário que as plantas de cobertura, os resíduos das culturas comerciais e as ervas daninhas sejam manejadas mecânica ou quimicamente.
Deve-se considerar as necessidades de cada produtor na tomada de decisão sobre o manejo das vegetações, escolhendo-se não somente o método mais adequado, como também, o momento e a intensidade do manejo.
Existem plantas de cobertura que liberam substâncias químicas que auxiliam no controle de ervas e outras que transportam nutrientes para as camadas mais profundas do solo, sendo que estes efeitos podem ser alterados com a época do manejo dessas plantas.
A decisão entre somente acamar ou cortar a palha, associar ou não com herbicidas, deve ser analisada. O clima da região pode influir nas decisões, como na fragmentação maior ou menor dos resíduos vegetais, atuando no tempo em que os mesmos permanecerão sobre o terreno. Os problemas de embuchamentos dependem do tipo e de como as coberturas são manejadas, sendo que as semeadoras diferem quanto ao desempenho, embuchando com mais ou menos facilidade (CASÃO JUNIOR e SIQUEIRA, 2006).
A cobertura vegetal na superfície do solo é um dos principais fatores, não só para promover o controle da erosão, como estabelecer uma condição mais favorável aos atributos físicos, químicos e biológicos do solo. O processo erosivo ocorre em função dos impedimentos a penetração da água na superfície do solo e a drenagem da água infiltrada.
A cobertura vegetal resolve o problema do primeiro fenômeno e auxilia no seguinte. O impacto das gotas de chuva, promovem a desagregação das partículas do solo, que entopem os poros da superfície, reduzindo a infiltração de água no mesmo, acarretando assim o escorrimento superficial e transporte das partículas desagregadas (VIEIRA, 1989).
A figura 7 mostra o comportamento da erosão por salpicamento em função da porcentagem de cobertura do solo. Destaca-se que acima de 40% de cobertura a erosão reduz sensivelmente para menos de 10% em relação ao solo descoberto. Esse parâmetro de 40% de cobertura tem sido usado como referência para uma boa cobertura do solo.
No entanto, hoje o desejado é uma cobertura total do solo e para isso é necessário de 7 a 12 t/ha de matéria seca sobre o terreno, e ainda uma vegetação com alta relação Carbono/Nitrogênio, para que não se decomponha rapidamente.
A manutenção do solo com cobertura preferentemente formada por um Mix de plantas ( 4, 6 ou mais espécies), além de proteger promove um maior equilíbrio em todo o perfil do solo, dos nutrientes ciclados e fixados, assim como no aumento e equilíbrio dos microoganismos do solo (microbiota), estabilidade na cobertura e aumento do potencial produtivo das culturas posteriores (Calegari et al., 2020).
PESSÔA, et al, 2019 no relatório final “Rally da Safra” consolidando os dados de 2009 a 2019, mostra como evoluiu a cobertura com resíduos vegetais em diversas regiões do Brasil, seguindo a divisão do país proposta por CARDOSO (2005) e apresentado na figura 8, onde pode-se observar quatro macrorregiões.
A figura 9 mostra os valores médios dos anos de 2009 a 2019, extraído do trabalho de PESSÔA, et al, 2019, destacando a porcentagem média em cada região das propriedades com soja, que apresentaram áreas: sem cobertura de resíduos; pouco (1-15%); médio (15-40%) e muita cobertura (40- 100%). O estudo superou mais de 1000 amostras por ano nas quatro regiões.
A figura 10, por sua vez, mostra nas quatro regiões, também de 2009 a 2019, os valores médios de ocorrência das diferentes espécies de plantas de cobertura encontrada nas propriedades estudadas. PESSÔA, et al, 2019. Observa-se que a ocorrência de áreas com muita cobertura, ou seja, acima de 40% foi em média
72% na região 1, 57% na região 2, 51% na região 3 e 39% na região 4. Pode-se dizer também que houve uma pequena tendência de elevação da cobertura ao longo do período de estudo (2009 a 2019). Destaca- se que esses dados somente eram nas áreas com a cultura de soja.
Observa-se também que na região 1 predomina a cobertura de trigo com 44%, seguido pela aveia com 26%; na região 2 predomina o milho com 69%, seguido pelo trigo, 13%; na região 3 o milho com 67%, seguido pelo milheto, 13%; e na região 4, o milho com 36%, seguido pelo milheto com 29% de cobertura. Como vemos esses dados são preciosos e observamos as diferenças regionais, assim como a necessidade crescente do manejo das vegetações serem cada vez mais demandados pelos produtores. Várias são as alternativas para realizar o manejo das vegetações.
Dentre as máquinas existentes a mais usada é a própria colhedora evidentemente com picador e esparramador de palha acoplada.
As semeadoras de fluxo contínuo, por apresentarem poucos rompedores de solo no sentido do trajeto da máquina, e principalmente se os discos duplos desencontrados ou defasados forem dispostos de forma desencontrada (zigue zague), muitas vezes conseguem passar sobre grande quantidade de vegetação como pode-se observar na figura 11. As tradicionais roçadoras são usadas, mas apresentam o problema de enleirarem a palhada. As roçadoras trituradoras são eficientes, mas apresentam baixo rendimento, e trituram exageradamente a vegetação.
As grades niveladoras podem ser usadas desde que não mobilizem o solo. Os correntões, podem ser ótima alternativa, mas não se prestam a muitas situações. O equipamento que mais se consagrou para o manejo de vegetações sem dúvida foi o rolo faca. Existem hoje diversos fabricantes em várias regiões do país e sua construção pode ser até caseira.
Na década de 80 a Emater-PR recomendava a construção de rolo faca a tração animal com toras e lâminas. O IAPAR, estudando esse equipamento, recomendou parâmetros para sua construção também na década de 80, sendo que alguns fabricantes usam essas recomendações. A figura 12a e 12b mostram o manejo da aveia na fase de grão leitoso com rolo faca a tração animal em 1986 no município de Barbosa Ferraz – PR. A figura 13a mostra um rolo faca construído pelo IAPAR, manejando nabo forrageiro, com objetivo de cortar a vegetação.
Como já foi dito, nem sempre é importante cortar, sendo que na maioria das vezes é só acamar, pois a necessidade de uso de herbicidas posteriormente é muito frequente. A figura 13b já apresenta rolo faca comercial com três corpos articulados e com levantamento hidráulico para transporte e manobras, acamando a palhada, visando facilitar o trabalho das semeadoras de precisão ou “plantadeiras”.
Anexaremos vários links sobre o uso do rolo faca e manejo de plantas de cobertura como: https://www.youtube.com/watch?v=o1YjSvIQCyM (TV IAPAR - MOD.02 - manejo de plantas de cobertura); https://www.youtube. com/watch?v=W2k6pNIPe1M (Rolo Faca Katrina 9000); https://www.youtube.com/watch?v=2stxavE4G9s (Incorporación de abono verde con Rollo Cuchillo ). Mas os produtores já estão acoplando um mini rolo faca a frente de suas plantadeiras, para conseguir esse efeito de acamamento da vegetação e melhorar a condição da implantação das culturas.
Destaca-se que ainda não há informações de pesquisa sobre o assunto, mas é possível reconhecer a eficiência do mini rolo faca em muitas situações. A figura 14a apresenta uma semeadora adubadora de precisão Kuhn adaptada com mini rolo faca Poder, e a figura 14b, por sua vez uma semeadora adubadora de precisão AGCO semeando soja com mini rolo faca a frente, efetuando o manejo da palhada.
Anexaremos, também, links sobre esse novo equipamento: https://www.youtube.com/watch?v=O--L0cLGv5c (Como fazer plantio direto com Rolo Max Novo implemento Rolo Faca); https://www.youtube.com/watch?v=35CCmjGYI7I (Rolo Max o mini Rolo Faca).