Produtividade de milho em sucessão a plantas de cobertura, adubação nitrogenada e inoculação com Azospirillum brasilense

Publicado em: Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental (UFCG – ISSN 1807-1929)

Local do experimento: Guarantã do Norte/MT

Objetivo: Avaliar o crescimento e os componentes de produção e concentrações de nitrogênio em milho cultivado em sucessão com diferentes plantas de cobertura e suas interações com inoculação de Azospirillum brasilense e fertilização nitrogenada.

Autores: Antônio C. dos Santos Júnior (UNEMAT – Alta Floresta/ MT) e outros

Como foi feito: Foram testados diferentes sistemas de cultivo de milho em sucessão com plantas de cobertura: feijão-de-porco (Canavalia ensiformis), guandu (Cajanus cajan), crotalaria (Crotalaria spectabilis) e vegetação espontânea. Além disso foi testado a inoculação de Azospirillum brasilense nas sementes de milho, e também adubação com nitrogênio, tendo como fonte sulfato de amônio, em cobertura no estádio V5.

Resultados: O feijão-de-porco (C. ensiformis) obteve maior acumulo de matéria verde e matéria seca, assim como a maior concentração e acumulo de nitrogênio. O feijão-de-porco foi a melhor opção dentre as plantas de cobertura testadas no cultivo de milho safrinha, porque gerou maior crescimento e melhoria nos componentes do rendimento do milho. A inoculação de sementes de milho com Azospirillum brasilense e adubação em cobertura com 100 kg/ha de nitrogênio (na forma de sulfato de amônio) não favoreceu o crescimento nem os componentes de rendimento do milho no primeiro ano de cultivo.

Mais informações em: Rev. bras. eng. agríc. ambient. vol.23 no.12 Campina Grande Dec. 2019 Epub Nov 25, 2019

Sistemas de consórcio de milho e resposta de feijoeiro em sucessão submetido a adubação nitrogenada

Publicado em: Pesquisa Agropecuária Tropical (UFG – ISSN 1983- 4063)

Local do experimento: Jaboticabal/SP

Objetivo: Avaliar a performance agronômica de milho consorciado com braquiária e crotalária, rendimento de grãos e atributos de qualidade do feijoeiro comum cultivado em sucessão, utilizando doses de nitrogênio em cobertura.

Autores: Stefany Silva de Souza (UNESP – Jaboticabal/SP) e outros

Como foi feito: Foi semeado milho em três sistemas: solteiro; consorciado com braquiária e consorciado com crotalária. Após o cultivo do milho, foi cultivado feijão comum, em sucessão, com diferentes doses de nitrogênio (N) em cobertura (0; 50; 100; 150 e 200 kg/ha de N), na forma de ureia, aplicada no estádio V4-4 do feijoeiro.

Resultados: O rendimento de grãos de milho não foi afetado pelo consorcio com crotalária ou braquiária, quando comparado ao cultivo do milho solteiro. No entanto, o consórcio milho/crotalária promoveu uma quantidade maior de palha e acumulo de nitrogênio, se comparado aos outros dois sistemas. O consórcio milho/crotalária levou a um maior rendimento de grãos no feijoeiro em sucessão, mesmo com ausência de adubação em cobertura. O rendimento de grãos do feijoeiro comum aumentou com a adição de doses de N em cobertura, quando em sucessão ao milho consorciado. O feijoeiro cultivado após milho/crotalária produziu grãos maiores. Usar consórcio milho/crotalária é a melhor opção quando feijoeiro é semeado em sucessão, considerado as condições de solo e clima do experimento, e o cultivo em plantio direto de 6 anos.

Mais informações em: Pesqui. Agropecu. Trop. vol.49 Goiânia 2019 Epub Nov 25, 2019

Incidência de podridão do colmo em híbridos de milho influenciada pela época de semeadura e doses de nitrogênio

Publicado em: Bragantia (IAC – ISSN 1678-4499)

Local do experimento: Atalanta/SC

Objetivo: Quantificar a incidência de podridão do colmo em híbridos de milho semeados em diferentes épocas e com diferentes doses de nitrogênio, e estabelecer correlações com o rendimento de grãos.

Autores: Juliano Berghetti (UDESC – Lages/SC) e outros

Como foi feito: Foram semeados dois híbridos de milho (30F53 VYH e AG9025 PRO3), em duas épocas diferentes, 20 de setembro (época preferencial) e 5 de dezembro (época tardia). Além disso foram testadas doses de adubação em cobertura com nitrogênio (N), equivalendo a dose de 0, 150, 300 e 450 kg/ha de N, usando ureia como fonte. A adubação em cobertura em todos os casos foi dividida em 3 aplicações, nos estádios V4, V8 e V12 (4, 8 e 12 folhas expandidas).

Resultados: O híbrido super precoce AG9025 PRO3 é mais suscetível a podridão do colmo quando comparado ao híbrido precoce 30F53 VYH. A semeadura em época tardia apresenta maior incidência de podridão do colmo quando comparado a época preferencial. A incidência de podridão do colmo causado pelo fungo Colletotrichum graminicola é reduzida de forma significativa com aumento das doses de N em cobertura.

Mais informações em: Bragantia vol.78 no.3 Campinas July/Sept. 2019 Epub Aug 08, 2019

Formas de aplicação de Azospirillum brasilense no milho primeira e segunda safra

Publicado em: Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental (UFCG – ISSN 1807-1929)

Local do experimento: Chapadão do Sul/MS

Objetivo: Investigar se a inoculação de Azospirillum brasilense em sementes ou no sulco de semeadura reduz a necessidade de aplicação de nitrogênio em milho de primeira e segunda safra.

Autores: Rita de C. F. Alvarez (UFMS – Chapadão do Sul/MS) e outros

Como foi feito: Foi semeado milho em primeira e segunda safra testando diferentes modos de aplicação de inoculante com Azospirillum brasilense (no sulco de semeadura ou na semente) e diferentes doses e épocas de aplicação de nitrogênio (N).

Resultados: Na primeira safra, o uso de 500 mL/ha de inoculante no sulco de semeadura com 10 ou 20 kg/ha de N na semeadura e mais 50 ou 100 kg/ha de N em cobertura promoveram maior concentração de N e maior índice de clorofila nas folhas, enquanto que a aplicação de 100 mL de inoculante para cada 20 kg de sementes, juntamente com 10 kg/ha de N na se meadura e 50 kg/ha de N em cobertura promoveu maior concentração de N nos grãos. A atividade da enzima nitrato redutase nas folhas foi menor quando a inoculação foi feita nas sementes. Na primeira safra, a inoculação promoveu aumento da altura da planta, e não aumentou o rendimento de grãos do milho. No entanto, com inoculação no sulco de semeadura, foi possível reduzir a quantidade de nitrogênio aplicado em 50% sem prejuízo ao rendimento de grãos. Na segunda safra, a inoculação não promoveu os efeitos de concentração de N nas folhas e nos grãos, e não modificou o índice de clorofila e altura das plantas. A inoculação no sulco com aplicação de altas doses de fertilizante resultou em menor atividade da enzima nitrato redutase nas folhas. Na segunda safra, foi obtido maior peso de mil grãos com aplicação de altas doses de N com ou sem a combinação de inoculação no sulco de semeadura. O maior rendimento de grãos foi obtido apenas com a mais alta dose de N.

Mais informações em: Rev. bras. eng. agríc. ambient. vol.23 no.11 Campina Grande Nov. 2019 Epub Oct 14, 2019

Efeitos de arranjos de semeadura e assistência de ar na aplicação de fungicida em lavouras de soja

Publicado em: Acta Scientiarum. Agronomy (UEM – ISSN 1807- 8621)

Local do experimento: Botucatu/SP

Objetivo: Avaliar a influência de diferentes arranjos de semeadura de soja na aplicação de fungicida, com e sem mecanismo de assistência de ar.

Autores: Diego Miranda de Souza (UNESP - Botucatu) e outros

Como foi feito: Para verificar a qualidade da aplicação de fungicida, foram testados diferentes arranjos de semeadura de soja: convencional (linhas espaçadas em 40 cm); linhas duplas (duas linhas espaçadas em 20 cm e um espaçamento de 40 cm a cada duas linhas); espaçamento estreito (20 cm de espaçamento entre linhas); linhas cruzadas (uma semeadura de forma convencional, e uma segunda semeadura sobre a primeira no sentido perpendicular). Também foi testado mecanismo de assistência de ar na aplicação de fungicida no experimento

Resultados: Não houve interferência do tipo de arranjo de semeadura na deposição de calda nas plantas de soja. A deposição de maiores quantidades de calda na parte de cima da planta e menores quantidades na parte de baixo não foi afetada pelos arranjos de semeadura. A assistência de ar aumentou a deposição e cobertura de calda nas partes mais baixas das plantas, mas o efeito benéfico da tecnologia pode ser associado com as características da lavoura no momento de aplicação e condições operacionais. Não houve interferência do arranjo de semeadura no rendimento de grãos nas duas safras avaliadas.

Mais informações em Acta Sci., Agron. vol.41 Maringá 2019 Epub Sep 23, 2019

Escarificação e gessagem influenciando atributos físicos do solo, crescimento de raízes e produtividade da soja

Publicado em: Revista Ciência Agronômica (UFC – ISSN 1806- 6690)

Local do experimento: Selvíria/MS

Objetivo: Avaliar o efeito da escarificação e aplicação de gesso nas propriedades físicas do solo, e no crescimento de raízes e rendimento de grãos de soja.

Autores: Esmael Lopes dos Santos (UniFil – Londrina/PR) e outros

Como foi feito: Nesse experimento, foram avaliados: área com plantio direto continuo (15 anos) sem aplicação de gesso; plantio direto continuo com aplicação de 3,5 t/ha de gesso; plantio direto com escarificação e sem aplicação de gesso; e plantio direto com escarificação e aplicação de 3,5 t/ha de gesso.

Resultados: Independente da aplicação de gesso, a escarificação aumentou a infiltração de água e reduziu o escorrimento superficial e resistência à penetração. Tanto nas áreas com e sem escarificação, o gesso não teve efeito na taxa de infiltração de água, escorrimento superficial e resistência à penetração. O gesso aumentou o crescimento de raízes da soja na profundidade de 20 a 40 cm quando em área sem escarificação, mas não teve efeito no solo escarificado. A escarificação melhorou mais o crescimento de raízes da soja na camada superficial do que em camadas subsuperficiais. Independente se isolados ou em combinação, a aplicação de gesso e a escarificação não tiveram efeito no rendimento de grãos comparado com plantio direto sem escarificação e sem gesso.

Mais informações em: Rev. Ciênc. Agron. vol.50 no.4 Fortaleza Oct./Dec. 2019 Epub Nov 04, 2019